São atendidos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), através do encaminhamento pelos postos de saúde de Ribeirão Preto, ou através da Divisão Regional de Saúde (DIR-XVIII).

Ambos os serviços dispõem de cotas de marcação de casos de triagem. Após a triagem médica, é marcado um caso novo no Ambulatório de Esterilidade (AEST), que funciona toda terça-feira de manhã.

Os casos que necessitam de Reprodução Assistida (FIV / ICSI / IUI) são marcados para atendimento junto ao Laboratório de Reprodução Humana.

Para maiores informações: reproduc@fmrp.usp.br

Outra opção é através do agendamento direto na Clínica Civil, gerenciada pela FAEPA.

A Clínica Civil é a unidade destinada ao atendimento de Pacientes Particulares no HCFMRP-USP. Ela inclui áreas específicas de atendimento ambulatorial e de internação de pacientes, totalmente independentes das áreas destinadas ao atendimento geral do Hospital. A Clínica Civil é gerenciada pela FAEPA.

Informações: www.faepa.br, ccivil@hcrp.fmrp.usp.br

Consultas pelo telefone: 16-3963-6600.

Triagem de pacientes

De acordo com a Lei Federal nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, e do Decreto Estadual nº 58.052, de 16 de maio de 2012, que regula o acesso a informações e dá providências correlatas, informamos o seguinte sobre o encaminhamento de pacientes ao Ambulatório de Infertilidade Conjugal do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – HCFMRP:

  1. O procedimento de fertilização in vitroé disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS);
  2. Esta Instituição possui este atendimento pelo SUS e a maneira de encaminhá-la é através das Unidades Básicas de Saúde (UBS), ou seja, o Posto de Saúde mais próximo da residência da(o) paciente; as quais serão encaminhadas aos Diretórios Regionais de Saúde (DRS). Nos DRS este agendamento é realizado segundo a disponibilidade de vagas de cada diretório; o HC atende a DRS XIII de Ribeirão Preto, que compreende 26 municípios e as DRS de Franca, Araraquara e Barretos.
  3. As filas de espera estão na dependência do número de vagas disponíveis em cada DRS e pela procura pelas(os) pacientes locadas na respectiva DRS deste tipo de atendimento especializado
  4. Esclarecemos que no momento, o tempo médio para atendimento de pacientes, entre o encaminhamento pela UBS até a consulta no HCFMRP, está em torno de dois anos para  os casos de Infertilidade Conjugal
  5. O Ambulatório de Infertilidade Conjugal atende os casos de infertilidade feminina e masculina
  6. Esclarecemos que não fornecemos as medicações necessárias para a realização do tratamento para reprodução assistida, sendo o custo do mesmo sob responsabilidade das(os) pacientes. Esta informação inclusive é claramente esclarecida aos pacientes no momento do início do tratamento neste serviço

Triagem para o Ambulatório de Esterilidade Conjugal (AEST)

Critérios de inclusão dos casos a serem agendados para DRS de Ribeirão Preto e coligadas (micro-região), e não demais regionais do Estado de São Paulo para o Ambulatório de Infertilidade Conjugal (EST)

  1. Indivíduos do sexo masculino ou feminino com desejo de ter filhos e com diagnóstico de infertilidade (impossibilidade de conceber espontaneamente ou ausência de gravidez após 12 meses de atividade sexual regular sem uso de métodos contraceptivos), casais homoafetivos femininos, e mulheres solteiras, desde que não apresentem os critérios de exclusão abaixo descritos.
  2. Casais com antecedentes de pelo menos dois (2) abortos espontâneos com menos de 22 semanas e que desejem nova gestação.
  3. Má história obstétrica: antecedente gestacional de pelo menos um nascimento pré-termo ou óbito gestacional menor ou igual a 34 semanas associado a eclampsia, pré-eclâmpsia severa e/ou insuficiência placentária.

Critérios de Exclusão: Os casos abaixo mencionados não deverão ser encaminhados ao Ambulatório de Esterilidade do HCRP pelo fato de não atenderem uma escala de priorização frente aos recursos disponíveis:

  1. Idade feminina menor de 18 anos ou igual ou acima de 38 anos. Esse critério se aplica apenas ao item 1 de inclusão.
  2. Mulheres com três (3) ou mais cesáreas pregressas.
  3. Patologias crônicas da mulher que se associem a um alto risco gestacional e/ou perinatal conforme parecer especializado: Diabetes Melitus descompensado, Hipertensão Grave, Cardiopatia Moderada ou Severa, Discrasias sanguíneas graves, Insuficiência Hepática ou Renal, Neoplasias Avançadas, SIDA estadios 3 ou 4, Lupus Eritematoso descompensado, Epilepsia descontrolada.
  4. Distúrbios Psiquiátricos que comprometam adequada assistência materna ao filho.
  5. Ausência de acordo comum dos cônjuges quanto ao desejo de gravidez
  6. Condições sócio econômicas que possam comprometer o bem estar da possível criança a nascer.
  7. Casais com sorologias positivas ou discordantes (HBsAg, Anti-HBc IgM, Anti-HCV, Anti-HIV 1 e/ou 2, Anti-HTLV1 e/ou 2)
  8. Falência ovariana precoce.
  9. Casos de preservação de fertilidade por razões oncológicas devido a fila de espera, sendo atendidos apenas os casos atendidos no HC

 Exames necessários para o encaminhamento ao EST

  1. FSH do terceiro dia do ciclo menstrual
  2. Histerossalpingografia ou outra avaliação de permeabilidade tubária
  3. Espermograma (se alterado, 2 exames com intervalo mínimo de 3 meses)
  4. VDRL, HBsAg, Anti-HBc IgM, Anti-HCV, Anti-HIV 1 e 2, Anti-HTLV1 e 2

Informações aos casais: Todos os casais a serem encaminhados ao EST devem ser previamente orientados quanto a alguns aspectos:

Os casais deverão seguir as rotinas básicas de investigação dos fatores de infertilidade conjugal. Esta investigação dura em média 6 meses e é fundamental para que se possa indicar a melhor forma de tratamento para cada casal. Os casais que necessitarem de procedimentos de reprodução assistida de alta complexidade (fertilização in vitro clássica ou injeção intra-citoplasmática de espermatozoide) ficarão na fila de espera, por ordem cronológica de encaminhamento, aguardando serem chamados para seguimento no AEST.

Não há possibilidade de prometer que haverá uma gravidez, pois a taxa de gravidez depende do tipo de tratamento, da causa da infertilidade e é influenciada pela idade da paciente.

Para os casos onde houver necessidade de tratamentos mais complexos (inseminação intrauterina, fertilização in vitro ou injeção intracitoplasmática de espermatozoides); é importante salientar que o Hospital das Clínicas não dispõe das medicações necessárias para a estimulação ovariana, e portanto ao casal caberá a necessidade de providenciar as medicações para o seu próprio uso. Estes valores são variados, mas giram em torno de R$1000,00 A R$ 2000,00 para inseminação intra-útero ou R$ 2.500,00 a R$ 10.000,00 para Fertilização in vitro

Observações:

  • Não são realizados tratamentos de casais com sorologias positivas (mulher e/ou homem) ou pacientes com falência ovariana precoce, pois não dispomos de Programa de Doação de Óvulos.
  • Paciente que for submetido a Reprodução Assistida fará no máximo três ciclos de estimulação ovariana para Fertilização in vitro.
  • Devido a responsabilidades inerentes ao processo, não mais recebemos embriões e sêmen congelados de outras clínicas.